domingo, 22 de novembro de 2009

E no meio de tantas folhas, de tantos rascunhos de tantas ideias, perco-me nos meus pensamentos que hoje não foram parar a ti. Perco-me nas memórias de um passado não muito distante. Memórias de um passado em que muitos faziam parte e ja não fazem. Perco-me nos meus pensamentos de aolescente em que mais tarde ou mais cedo tu apareces porque tu fizeste parte do meu crescimento. Começo a perceber que tudo não passa de pequenas aprendizagens de onde devemos retirar sempre uma lição.

E estes raios de sol a quererem entrar no meu ainda escuro quarto dizem-me que há um mundo lá fora, um mundo a espera de ser aproveitado e é isso que hoje farei.



"Por que será que o amor, que inspira poetas e também alavanca a realização de obras grandiosas, é fugidio ao ponto de ninguém poder afirmar com plena certeza tê-lo encontrado? Ou se o encontrou, tê-lo preservado também? E se o perdeu, por que o perdeu?"

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Hoje dei por mim a falar com aquela amiga que está sempre aqui, e eu sei que lê tudo o que escrevo. Dei por mim a dizer que queria escrever mas não sabia o quê. Aí percebi que este é o meu refugio para todos aqueles dias em que estou triste, e hoje não é um desses dias. Apesar de quererem que o meu dia corra mal, e de fazerem de tudo para que isso acontecesse não conseguiram. Apesar de ter ouvido a tua voz que em tempos me acalmava, hoje estou feliz.
Hoje pude mostrar ao mundo o meu verdadeiro sorriso, hoje pude sorrir sem que me recriminassem.
Hoje passei o dia no estagio, um mundo à parte onde ninguem me julga. Hoje não discuti com a kika (ao contrario do que ela queria). Hoje tive com as minhas meninas "de Gois" o que me fez relembrar o que eu me diverti na companhia delas. Tive na minha antiga escola, onde relembrei de todos aqueles momentos passados com os melhores. Hoje estive com o melhor dos melhores, com aquele amigo que desde sempre me faz rir como uma maluquinha, diria ele.

Hoje foi uma amostra do que será amanha.







"Como é fácil ser difícil. Basta fingir que estamos numa torre de marfim, que jamais derramamos uma lágrima. Basta passar o resto da nossa existência a representar um papel.

Como é fácil ser difícil. Basta abrir mão do que existe de melhor na vida." - Paulo Coelho

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Desabafo

Sinto falta daquele tempo em que nada me fazia parar de rir.
Hoje ao rir-me tenho sempre presente aquele sentimento de culpa por estar a rir e aquele pensamento de que falta-me algo, de que algo não está bem e vens-me logo tu á cabeça. Tu e tudo aquilo que tu singnificas.

domingo, 15 de novembro de 2009

Um novo fim ?

Não consigo perceber porque me fizeste isto a mim. Eu que sempre te apoiei, que sempre estive lá ao teu lado! Não percebo como tiveste a coragem de o fazer e de o ir contar. Parte de mim ainda não acredita que isto aconteceu. Tu, que sempre criticas-te os que falavam da vida dos outros, que contavam historinhas, aqueles a quem tu chamavas crianças. Afinal não são só os meus amigos que são assim, não é ?
Esta não é pessoa que eu conheci e pela qual me apaixonei. Este não é o rapaz que aparecia de forma subtil, que me dizia olá com um sorriso envergonhado, que tinha medo de falar do que sentia, aquele que enchia a minha vida de alegria. Não é este o sonhador que eu conheci, aquele que sabia bem o que queria da sua vida, aquele que estava sempre disposto a ajudar.
Não consigo acreditar que este sejas tu, tu que cantavas para mim com aquele aquele ar de criança indefeso. Esta não pode ser a pessoa que pediu para eu conhecer a sua família, que pensava eu que me queria na sua vida e que de mim gostava. Aos que lerem isto, eu acordei deste sonho (será pesadelo) e já sei que tudo isto que eu pensava que eras e sentias é mentira. Sim, podes-te rir, enganaste-me bem. E se não acontece-se o que aconteceu hoje eu nunca suspeitaria de nada do que me fizeste.
Tu fizeste-me perder muita coisa, muitos momentos da minha vida. Mas fui eu que o quis assim, fui eu que ouvi tudo o que me dizias e acreditei ser verdade. Fui eu que fechei os ouvidos ás chamadas de atenção que me faziam e que afinal eram verdade.
Fui eu que acreditei que já não sentias nada por ela, e que agora não sei se será verdade.

E sou eu, que continuará aqui. E que estará aqui no dia em que te apaixonares de verdade. E continuarei aqui quando essa pessoa te fizer passar por metade de tudo o que eu estou a passar, E aí espero ser eu a pessoa que procurarás para te limpar as lágrimas. E sabes porquê ? Porque aí será a minha vez de rir.

Eu só espero que encontres um rumo para a tua vida, porque mais tarde ou mais cedo te aperceberás que este não é o melhor caminho. E não falo como ex namorada que foi enganada e está magoada. Falo em nome daquela amiga que eu já fui, e daquela pessoa que gosta de ti e só quer o melhor. Quando encontrares esse rumo e precisares de alguma coisa, sabes onde me encontrar. Veremos a minha reacção nessa altura.


Pensei em fechar este blog pois não faz muito sentido continuar. Isto começou quando as coisas já não estavam bem, numa mera maneira de tentar expressar o que estava a sentir e tentar refugiar-me noutro mundo. Mas não tenho coragem de acabar com este meu mundo, porque afinal ele é o meu único refugio, é onde eu sinto que me compreendem e onde consigo dizer tudo o que sinto embora saiba que não sabes da existência disto e que secalhar nunca venhas a ler.

sábado, 14 de novembro de 2009

Porquê que acabas sempre por voltar de uma maneira ou outra, e acabas por assaltar o meu coração e sair do teu lugarzinho ?
Porquê que me fazes isto sempre que a minha vida está a tomar um novo rumo ?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

De mal com o mundo !

Hoje sinto-me de costas voltadas para a felicidade. Estou de mal com o mundo.
Tenho tanta vontade de escrever, de libertar o peso que sinto. Afinal de contas ultimamente esta é o meu único refúgio para as palavras que não querem sair. Mas devido ao meu estado de alma, hoje tudo o que me vem a cabeça não toma uma forma natural, nada faz sentido. Como tal hoje fico-me por isto.


...Na terra dos sonhos...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Livro das histórias

Tu chegaste com a tua forma de ser.
Caíste no meu mundo, até em tão um mundo só meu, como se já soubesses que estavas destinado a fazer-me feliz.
Tu viras-te o meu mundo de pernas para o ar, e soubeste como ninguém fazer-me feliz.
Tu és e sempre serás aquele rapaz que me fazia rir de uma forma tão natural, como ninguém o consegue, só por olhar para ti. Tu transmitias-me paz, uma paz inexplicável.
Até ao dia em que partiste e o meu mundo nunca mais voltou a ser o que era. Essa paz, e esse rir não os voltei a ter.
Um dia, no meio dos meus pensamentos percebi que tu fazes parte de mim, fazes parte da minha história. Nós, nas folhas em branco do livro das nossas vidas, construímos a história de amor o mais real que conseguimos. Nós, com as nossas maneiras de ser tão diferentes construímos a nossa história que há muito teve um final, e como era de esperar não foi um final tão feliz assim. Mas, conseguimos viver com isso. Hoje, sou uma rapariga mais feliz que era há umas semanas atrás, ja consigo escrever sobre ti e não chorar como chorava anteriormente. Não nego que ainda sinto um nó na garganta, que ainda fico com os olhos cintilantes, mas há medida que os dias vão passando, aquela menina que tu conheceste e ajudas-te a crescer, aprende, com sucesso, a crescer sem ti.
Porque aos poucos o carinho e a atenção que me davas vão sendo dados pelos amigos, esses sim continuam cá. Continuam cá tal como o lugarzinho que guardei para ti e onde de quando em vez vou ler umas paginas do nosso livro.

Espero que onde tu estejas guardes o meu melhor sorriso. Eu guardo, guardo bem fechado o teu melhor sorriso e o nosso passado que sobrevirá para sempre.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Catarina!

Sinto-me a cair aos bocados. Sinto-me a partir aos bocadinhos e a cair pelos cantos. Pensava que só o amor é que nos fazia sentir assim, mas hoje sei que perder um amigo é uma dor tão ou bem pior que perder um namorado.
Hoje magoas-te como nunca ninguém me tinha magoado. Ninguém que se diz tão amigo deixa o outro sozinho, ninguém que se diz tão amigo nos ignora quando estamos a falar. Tu podes precisar de mim, eu sei que precisas. Mas, da maneira como reages nos ultimos tempos desculpa, mas eu não te consigo ajudar. Eu não sei que te dizer, tudo o que eu te digo tem de ser pensado. Sempre que te digo alguma coisa tenho medo da resposta que me das. E eu não consigo viver assim, eu sou espontânea e ninguem consegue viver agarrado ao medo de não saber responder principalmente aos grandes amigos.
Desculpa se errei, mas por muito que tenha errado até hoje ainda não percebi que mal tao grande é que eu te fiz para tu me dizeres as coisas que tens dito nos ultimos tempos.
Eu sei que te devia ter dado mais apoio, mas como posso eu dar apoio quando preciso eu tambem de apoio ? Eu sou assim, a minha maneira de dar apoio secalhar não é a mais correcta mas eu não estive sempre lá ? Eu não continuo cá ? Por enquanto continuo, como tu propria disseste tu sabes onde eu moro, não sei por quanto mais tempo. Hoje aprecebi-me que secalhar estar aqui não me serve de nada. Nada me prende aqui, perdi o meu pai, perdi o meu namorado e agora perco-te a ti. Secalhar o melhor mesmo é ir para a beira do meu pai e tentar ser feliz.
Este é um pensamento que ficará em aberto e pelo qual vou reflectir e debruçar parte do meu tempo.



Porque afinal a vida são dois dias e não a estou a aproveitar da melhor maneira.
Por ti Catarina, eu chorarei hoje tudo o que tiver que chorar. HOJE e não mais!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O bolo de chocolate

É tão bom passar bons momentos com os velhos amigo. Sem duvida alguma que me diverti imenso. A nossa cumplicidade vem de há muitos anos e nunca sofreu com a erosão do tempo. É tão bom sentir que tu me compreendes e que a nossa a amizade ultrapassa tudo.
Para já não falar do bolo de chocolate que me fizeste, só mesmo um rapaz para saber fazer um bolo de chocolate no microondas em 3 minutos.

Tu és e serás aquele amigo em que um olhar chega para percebermos tudo o que se passa no nosso mundo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Fantasma do palco (:

Ás vezes é tão bom ficar no nosso sofá embrulhados no cobertor a ouvir a chuva a cair lá fora. Hoje foi um desses dias.
Comecei o dia a ouvir a Ana, o que me provocou logo um sorriso de manha.É tão bom saber que ainda existem pessoas que ao longo de tantos anos ainda têm a capacidade de nos fazer sorrir através de pequenos gestos.
De tarde nada melhor do que ficar no sofá, o barulho da chuva por vezes consegue ser tão relaxante. Com a televisão ligada consegui abstrair-me dos pensamentos que me atormentavam há uns dias. É óptima a sensação de sairmos de nós e dos nossos problemas por momentos e entrarmos na vida das personagens.

Ontem aconteceu uma coisa fantástica. Tive a capacidade de me tornar novamente criança ao relembrar com a Rita dos tempos de infantário, primária, atl, e do básico. Não imaginam as gargalhadas que somos capazes de dar e a euforia em que ficamos quando nos lembramos das figuras e da imaginação que tínhamos.
Porque o fantasma do palco para nós, vai sempre existir (: