domingo, 18 de julho de 2010

Não sei mesmo o que fazer, não sei bem como agir. Mais uma vez me desiludes de uma forma que até parece que nem te apercebes do mal que me fazes. E eu volto a chorar, volto a discutir contigo mas é uma discussão na qual tu não intervéns. Deixas-me falar sozinha, talvez com medo de responder e as coisas tomarem um outro rumo. Eu neste momento não necessito de grandes mudanças na minha vida, necessito sim de estabilidade e isso é uma coisa que não me dás á cerca de um ano.


Será que vais aparecer hoje para falarmos ou será que mas uma vez me vais deixar discutir sozinha ?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

"Tens uma doçura infantil que me desarma, um sorriso enorme que me abraça, um olhar perdido do mundo que se encontra quando encontra o meu, tens mãos de médico e coração de índio, tens a magia das pessoas tocadas pela sorte e pela bem-aventurança e tens-me a mim. E, mesmo que os dias no mundo cá fora tenham relógios em vez de comboios e passem com a mesma vertigem com que vivias antes de me conhecer eu sei que o nosso tempo vai chegar sem nunca chegar ao fim, nestes momentos em que a perfeição se cruza com a realidade e nos transporta para um mundo só nosso. "


Porque os teus braços a envolverem-me hoje vieram na altura certa. Porque a forma como tratas a minha irmã é tão importante para mim, e tu consegues conviver com ela de uma forma tão natural e é tão bom ver-vos. E não voltes a dizer com voz triste que ela não gosta de ti porque ela adora-te. Tenho quase a certeza que tal como eu, ela já não vive sem as vossas coisas.
Foi incrível quando abriste o teu coração para mim e com olhos de criança com medo disseste que não sabias o que vi-a em ti. E sabes meu amor, ao fim de tanto tempo juntos e eu vejo mais do que aquilo que mostras. Porque o teu olhar diz muito.

*

domingo, 4 de julho de 2010

Estou aqui, sentada no sofá, com os olhos postos no ecrã do computador mas sempre a fugirem para o telemóvel. Anseio mais uma mensagem tua a dizer para ir ter contigo. Estas esperas angustiam-me, fazem-me ter tempo para pensar em tudo. Fazem-me por em causa a nossa relação e a minha capacidade de agarrar aquilo que me dás. Quando me seguras nos teus braços, me apertas contra ti e me beijas parece que paira sobre nós uma paz sem fim que me faz sorrir e esquecer todas as minha duvidas. Mas por enquanto tenho de esperar mais uns minutos ou até horas, contigo nunca se sabe. É tudo tão imprevisível que por vezes me faz desejar um pouco mais de estabilidade na nossa relação. Mas, olhando em redor e vendo o ponto em que muitas outras relações estão não posso dizer que aquilo que temos seja assim tão mau. Enquanto acreditar em nós e em tudo o que construímos juntos durante estes dois anos e em tudo o que podemos vir a construir não vou baixar os braços e vou afastar as minha duvidas. Hoje, escrevo para não ver o tempo a passar, escrevo para que a espera seja menor. Escrevo porque ao ver o que a morzinha escreveu me fez pensar em muita coisa. Escrevo para não me perder nos meus pensamentos e para traçar um caminho meu.

Porque afinal eu sou a Mary e isto é um sonho- Meu !



E agora vou ler a tua mensagem acabada de chegar. Serão boas noticias ?