quarta-feira, 7 de julho de 2010

"Tens uma doçura infantil que me desarma, um sorriso enorme que me abraça, um olhar perdido do mundo que se encontra quando encontra o meu, tens mãos de médico e coração de índio, tens a magia das pessoas tocadas pela sorte e pela bem-aventurança e tens-me a mim. E, mesmo que os dias no mundo cá fora tenham relógios em vez de comboios e passem com a mesma vertigem com que vivias antes de me conhecer eu sei que o nosso tempo vai chegar sem nunca chegar ao fim, nestes momentos em que a perfeição se cruza com a realidade e nos transporta para um mundo só nosso. "


Porque os teus braços a envolverem-me hoje vieram na altura certa. Porque a forma como tratas a minha irmã é tão importante para mim, e tu consegues conviver com ela de uma forma tão natural e é tão bom ver-vos. E não voltes a dizer com voz triste que ela não gosta de ti porque ela adora-te. Tenho quase a certeza que tal como eu, ela já não vive sem as vossas coisas.
Foi incrível quando abriste o teu coração para mim e com olhos de criança com medo disseste que não sabias o que vi-a em ti. E sabes meu amor, ao fim de tanto tempo juntos e eu vejo mais do que aquilo que mostras. Porque o teu olhar diz muito.

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